sábado, 5 de setembro de 2020

A arte de Fazer Croche

A arte de Fazer Croche

Tendo em conta este novo contexto de imigração feminina, procura-se neste artigo identificar, na sua diversidade actual, as principais trajectórias das mulheres migrantes em Portugal, olhando apenas para as mulheres inseridas em fluxos migratórios laborais. 


Partindo de uma aproximação teórica centrada no percurso de vida (e. g., Elder, Johnson, e Crosnoe 2003; Elder 1985) como objecto central de análise, efectuámos entrevistas em profundidade a trinta e três mulheres imigrantes de primeira geração e de três nacionalidades: brasileira (12 entrevistas), ucraniana (9 entrevistas) e cabo-verdiana (12 entrevistas). 


Para captar as trajectórias de migração e a sua relação com outras trajectórias (escolar, familiar, profissional, residencial), o estudo qualitativo focou várias imensões do percurso de vida e dos momentos migratórios. 

Entre elas, destacam-se: a biografia familiar da entrevistada, entre a família de origem e a actual família; as trajectórias de educação, de actividade profissional e de mobilidade geográ- fica antes de vir para Portugal; os acontecimentos que precederam a emigração e as razões para emigrar; as condições de partida e chegada e o projecto de imigração; a situação actual em Portugal (legalização, trabalho, residência, família e redes de apoio, estratégias de poupança) e a avaliação subjectiva da experiência de imigração, incluindo o confronto entre o projecto migratório inicial e actual, bem como as expectativas relativamente ao futuro. 



A Paula Croche já nos anos noventa voltou a ter interesse pelo crochê, como todo começo foi crescendo em sua sala e hoje ocupa uma das principais lojas da capital. Mesmo nesse momento dificil em que a economia atravesa, sua lojas continuam trabalhando cada vez mais e mais.



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